segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
O rádio que se transforma
No feriado de 7 de Setembro, o Brasil festejou 190 anos como nação independente, enquanto o rádio brasileiro completava 90 anos do dia em que foi oficialmente introduzido no país. Vale a pena recordar e analisar.
Em 1922, no Rio, com um discurso do então presidente Epitácio Pessoa, na Praia Vermelha, difundido a partir de um transmissor instalado no alto do Corcovado, o som do rádio virou notícia por aqui. O italiano Guglielmo Marconi, que havia realizado transmissões sem fios na Europa em 1896, baseado nas técnicas do alemão Rudolf Heinrich Hertz (descobridor das ondas eletromagnéticas), era aplaudido no mundo como o “inventor do rádio”. No entanto, já em 1893, três anos antes de Marconi, o padre gaúcho Landell de Moura tinha feito transmissões em São Paulo. Faltou-lhe apoio governamental ou de algum marqueteiro para que pudesse levar adiante, com rapidez, o registro de uma patente internacional.
Landell de Moura vs. Marconi pelo rádio: algo parecido com o que houve mais tarde, Santos Dumont vs. Irmãos Wright pelo pioneirismo dos voos de avião, época em que os Estados Unidos contrariaram testemunhas das vantagens da façanha do brasileiro com o 14-Bis em Paris, em 1906, em relação à simples catapulta dos americanos. Por muito tempo, Landell de Moura permaneceu no ostracismo, mas o Brasil tenta agora resgatar seu papel na história com uma série de homenagens póstumas.
O rádio festeja 90 anos de Brasil, mas, a partir dessa constatação sobre o inventor brasileiro, poderia festejar 119 anos. No entanto, é preciso separar as coisas: na verdade, o rádio começou a ser ouvido diariamente pelos cidadãos há 89 anos, quando da fundação da primeira emissora. A pioneira, em 1923, foi a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, iniciativa do médico carioca Edgar Roquette-Pinto, que nos anos 1930 teria desilusões com a censura da ditadura Getúlio Vargas. No fim dos anos 1920 e durante a década de 1930, várias outras emissoras foram fundadas em São Paulo, Rio, Minas, Pernambuco, Bahia. E o veículo rádio tornou-se forte na década de 1940, época em que, nas casas, os enormes aparelhos de válvulas garantiam acesso a músicas e notícias.
No início dos anos 1950, quando a televisão havia acabado de chegar ao Brasil e era ainda objeto de desejo da elite, o rádio movimentava multidões, informava, divertia, animava, vendia, despertava a criatividade.
Entre as atrações da então poderosa Rádio Nacional do Rio de Janeiro estavam dois personagens humorísticos do programa Balança, mas não cai: o Primo Pobre e o Primo Rico. O Primo Pobre, interpretado por Brandão Filho, visitava o Primo Rico, papel caracterizado por Paulo Gracindo. No ar, pelas ondas curtas, o diálogo de humor negro, na “mansão” de Gracindo, fazia rir o país inteiro. Brandão dizia que, em sua casa, os dois filhos estavam tão famintos e magros que já pensavam em assar Ximbica, a galinha de estimação da família. O pão-duro Gracindo tentava demovê-lo do “crime” e impedia o primo maltrapilho de sentar numa “poltrona de 2 mil dólares”, para não sujar a almofada. Mas, pelo menos, exibia sua “caridade” e entregava a Brandão duas caixas vazias de charutos cubanos, “um presente para os meninos brincarem”.
Mais tarde, esse quadro do Primo Pobre e do Primo Rico chegou à televisão e Paulo Gracindo, ótimo ator, ganharia fama definitiva como Odorico Paraguaçu, da novela O Bem Amado, da TV Globo. Além dessa dupla, outras grandes atrações do rádio migraram para a TV: Manoel da Nóbrega e sua Praça da Alegria, Chico Anysio e seu mundo, Adoniran Barbosa e os Demônios da Garoa, o animador de auditório César de Alencar, as cantoras cariocas rainhas de auditórios Emilinha Borba e Marlene, a cantora paulista Hebe Camargo e, claro, o Repórter Esso.
Vovô telejornal
Em termos financeiros, o rádio é hoje o “primo pobre” da família da mídia, uma família surgida a partir do jornal, um senhor bicentenário, mas em busca constante de renovação. Uma família valorizada pela sempre moderninha televisão, integrada também pela revista e, mais recentemente, por um bebê – a internet.
O “primo pobre”, apesar de tudo, continua um maravilhoso veículo de comunicação e assegura espaço diariamente na vida de milhões de brasileiros. Se nos anos 1950, logo após a inauguração da pioneira TV Tupi, em São Paulo, houve quem anunciasse que o rádio estava condenado à extinção, agora, 62 anos depois, o que se vê (e se ouve) é um rádio que resiste ao avanço da tecnologia, às mudanças do mundo e à transformação da sociedade brasileira. O rádio, de fato, está menos forte. Forte, mas pobre? Sim: forte, mas pobre. Pobre, mas feliz: não vive apenas do passado glorioso.
Essa “pobreza” tem uma explicação: observando-se o bolo das verbas de publicidade no Brasil, verifica-se que as emissoras de televisão ficam com a maior parte, enquanto os jornais também levam uma fatia considerável do dinheiro. Revistas dos mais variados tipos também conseguem uma parcela substancial das verbas. Os portais e sites de internet, por sua vez, entraram na luta há apenas 15 anos e, como se sabe, muitos deles não conseguiram viabilizar seus ambiciosos planos de arrecadar com anúncios.
Esses números mostram a realidade: em 2012, os canais da TV aberta levam 63,3% do dinheiro correspondente à publicidade, incluindo os filmes de propaganda do governo federal para mostrar “um novo Brasil”; os jornais ficam com 11,8% do bolo; as revistas, com 7,1%; a internet, com 5,1% e a TV por assinatura, com 4,2%. Em sexto lugar, com apenas 3,9%, aparece o rádio, que precisa dividir sua verba entre milhares de emissoras AM e FM espalhadas pelo país. A lista da mídia é completada por anúncios tipo outdoor, com 3,0%; guias e listas, 1,1%, e cinemas, 0,3%.
O problema da limitação de verbas no rádio tornou-se crônico nos anos 1980, mas agravou-se neste milênio. Apesar disso tudo, o jornalismo ocupa espaço fundamental em algumas emissoras, principalmente em São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e outras capitais.
A história mostra que, em 19 de julho de 1931, Nicolau Tuma tornou-se o primeiro locutor a narrar inteiramente um jogo de futebol: foi pela Rádio Educadora Paulista, uma partida entre as seleções de São Paulo e do Paraná, no bairro paulistano da Ponte Grande.
Em 1932, o mesmo Nicolau Tuma e seus companheiros César Ladeira e Renato Macedo usaram o microfone da Rádio Record, de São Paulo, para ler boletins e estimular as tropas paulistas na Revolução Constitucionalista. Em 1938, o pernambucano Gagliano Neto foi o primeiro brasileiro a transmitir uma Copa do Mundo. Pela Rádio Clube do Brasil, do Rio, ele empunhava o microfone nos estádios da França e provocava vibração instantânea do público carioca com os gols de Leônidas da Silva.
Influência do Rio
Em sua época de capital do país, o Rio exerceu um papel importante para o crescimento do rádio, por meio das emissoras Tupi, Nacional, Mayrink Veiga, Tamoio e Jornal do Brasil. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi lançado no Rio o Repórter Esso, um noticioso imortalizado pelo locutor Heron Domingues, depois veiculado também em São Paulo. Mais tarde, o Repórter Esso chegaria à TV.
Foi no fim dos anos 1950 que o rádio começou a dar a resposta aos que previam seu fim com a chegada da televisão. A partir de uma conquista tecnológica, surgiram os radinhos de pilha nos quais as antigas válvulas eram substituídas por transistores, um milagre aperfeiçoado pelos japoneses. Adeus aos enormes aparelhos de rádio, que ocupavam grande parte da sala de visitas e eram usados para sintonizar emissoras em ondas curtas. Os radinhos de pilha passaram a ser comuns nos estádios de futebol: os torcedores colocavam o aparelho grudado ao ouvido, sintonizando o narrador de sua preferência.
Em São Paulo, os narradores esportivos Pedro Luís, Edson Leite e Geraldo José de Almeida eram garantia de emoção. No Rio, os melhores estilos eram de Oduvaldo Cozzi, Jorge Curi e Valdir Amaral. Nos anos 1970, surgiram, nas duas cidades, dois narradores de fórmulas alegres que assumiram o apelido de “Garotinho”: Osmar Santos, em São Paulo, e José Carlos Araújo, no Rio. Apesar de ter tido a carreira encerrada no fim de 1994 por um acidente de automóvel que afetaria sua fala, Osmar ainda é relembrado como uma personalidade histórica do rádio esportivo. E, além de tudo, ele foi o “Locutor das Diretas”, nos palanques do movimento “Diretas Já”, em 1984, ao lado de Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, Mário Covas, Leonel Brizola, Fernando Henrique Cardoso, Lula e Franco Montoro.
O humor, hoje em crise no rádio e na TV com programas de mau gosto, foi forte nos anos 1940 a 70 nas duas capitais. O Rio tinha o programa Balança, mas não cai, que retratava um prédio onde ocorriam as mais interessantes histórias cômicas. Em São Paulo, Manoel da Nóbrega, por sua vez, criou a Praça da Alegria,lançando Ronald Golias, Canarinho, Borges de Barros, além de seu filho Carlos Alberto de Nóbrega. Na Rádio Record, Oswaldo Moles produzia um programa em que uma das atrações era Adoniran Barbosa, autor de Saudosa Maloca e personagem de uma São Paulo menos agitada. Entre os comunicadores, um mito era o cearense César de Alencar, que fez sucesso no rádio do Rio e depois chegou à TV de São Paulo. O cearense Chico Anysio, recentemente falecido, marcou época da TV com suas dezenas de personagens inesquecíveis. Mas foi no rádio carioca que ele deu os primeiros passos – ou seus primeiros estímulos ao riso.
O jornalismo e seu papel
E o jornalismo? O público deve muito aos noticiosos de rádio, dos anos 1930 até hoje. A Avenida Corifeu de Azevedo Marques, conhecida como aquela movimentada via que une o bairro paulistano do Butantã à divisa com o município de Osasco, tem esse nome em homenagem ao radialista criador do Grande Jornal Falado Tupi, um noticioso matutino que ia ao ar pela Rádio Tupi de São Paulo desde os anos 1940, quando o império de Assis Chateaubriand parecia inabalável. De voz aguda, fanático defensor do municipalismo, Corifeu fazia suas notícias chegarem até bem longe.
Paulo Rodrigues Nascimento, paulista de Franca, hoje mora em Nova York depois de ter trabalhado na própria Tupi com Corifeu, depois na Rádio Bandeirantes de São Paulo e, mais recentemente, na Rádio da ONU. Ele comenta: “Corifeu era ótimo. Mais tarde, o rádio revelou o grande Alexandre Kadunc, criador dos Titulares da Notícia”.
Nos anos 1950, em que os aparelhos de TV eram caros e os meios de comunicação limitados, a influência carioca chegava aos estados do Nordeste, do Norte, do Sul e do Centro-Oeste por meio das poderosas ondas das rádios Tupi e Nacional, ambas sediadas na então Capital Federal. Isso explica o fato de, ainda hoje, cidades como Recife, Salvador e Fortaleza terem um grande número de torcedores de clubes cariocas de futebol, como Flamengo e Vasco.
Recordistas de audiência
Após o efeito radinho de pilha, o avanço da indústria automobilística, nos anos 1960 e 70, levou a outra mudança do rádio. Aumentou o número de carros, foram modernizadas as estradas. Em cada carro, um rádio. E o rádio tornou-se um grande prestador de serviço, ajudando motoristas a superar congestionamentos de trânsito ou a saber que, à tarde, cairia uma chuva. Em São Paulo, coube à Rádio Panamericana um papel fundamental: propriedade de Antônio Augusto Amaral de Carvalho, o “Tuta”, filho do notável Paulo Machado de Carvalho, no início dos anos 1970 essa rádio deixou de lado o apelido de “Emissora dos Esportes” e tornou-se Jovem Pan. O gênio dessa transformação foi Fernando Vieira de Mello, que morreu em 1º de janeiro de 2001, deixando uma infinidade de discípulos. Foi ele quem lançou o rádio de serviço em São Paulo. Pela manhã, a Pan consolidou seu radiojornal. Durante o dia, manteve a tradição de colocar o jornalismo em primeiro lugar: se houvesse uma notícia importante, a música teria de ser interrompida. Esse estilo fez escola.
A Bandeirantes, a Excelsior (atual CBN) e a Eldorado ensaiaram fórmulas próprias, mas logo adotaram algo parecido com o sistema de Fernando Vieira de Mello. As rádios mais populares, como Globo e Capital, vivem à base de comunicadores, tendo Eli Correa como campeão de audiência, com músicas, notícias e a participação dos ouvintes. Eli admite que grande parte do sucesso de seu programa na Rádio Capital se deve à participação de repórteres do Departamento de Jornalismo da emissora.
Em busca do talento
Treze anos atrás, São Paulo teve uma importante conquista na área do rádio. Conquista? Não: reconquista. No bairro paulistano da Freguesia do Ó, o então cardeal Dom Paulo Evaristo Arns e o arcebispo Dom Cláudio Hummes reinauguraram a Rádio 9 de Julho, em 1999. Foi a devolução da emissora ao povo paulista. Em 1973, a 9 de Julho, de propriedade da Cúria Metropolitana, não silenciou diante da censura colocada em prática nos meios de comunicação pela ditadura e acabou sendo fechada pelos militares. Dom Paulo ficou mais de dez anos negociando com o governo federal a devolução da concessão até conseguir seu objetivo.
Tendo à frente os diretores Francisco Paes de Barros (que dirigiu também as rádios Globo, Record, América e Excelsior e que comanda a Rádio Capital desde 2005) e monsenhor Dario Bevilacqua, a emissora passou a ter novos transmissores, comprados com dinheiro doado por fiéis católicos, e está no ar há mais de uma década, com uma programação produzida em defesa da cidadania. Lá, uma vez por semana, aos domingos, alunos do curso de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo apresentam um programa jornalístico de 15 minutos, PUC no Ar. Os temas abordados pelos estudantes variam do futebol à saúde, passando por cidade, educação, política, música, literatura e noticiário internacional. Num espaço histórico do rádio, os jovens trilham caminhos novos em busca de fórmulas diferentes, capazes de atrair interesse ainda maior por esse importante veículo de informação. É possível descobrir novos talentos, profissionais dispostos a aceitar salários baixos – decorrentes da atual limitação da arrecadação das rádios com a veiculação dos anúncios – e a soltar a voz.
O hábito de fazer rádio é imortal. A TV, que surgia como provável inimigo, nada mais é que o som do rádio reforçado pela imagem. A internet, “inimigo” mais recente, tornou-se aliado: em parte, utiliza técnicas do rádio ao manter links com som. E mais: atualmente, quase não se vê mais aparelhos de rádio de pilha ou os enormes rádios de casa. No entanto, por meio da internet, é possível ouvir, no Brasil, emissoras de rádio de inúmeros países, que mantêm sites. Da mesma forma, quem está nos Estados Unidos, na Itália, no Japão ou em qualquer outro país pode ouvir rádios brasileiras, usando um computador ou um moderno telefone celular para acessar os sites dessas emissoras.
Sim, o rádio ainda é o primo pobre, mas tenta se renovar e se adequar às transformações. E sobrevive. Pobre, mas feliz. Feliz de quem ainda sente prazer em fazer rádio. Feliz de quem ainda tem no rádio um grande companheiro.
Luiz Carlos Ramos Adnews / Observatório da Imprensa: abraconacional.org
Rádio: ondas sem fronteiras
Pesquisa da Ipsos Marplan revela que o rádio continua companheiro fiel dos brasileiros; as formas de consumi-lo, no entanto, já estão mudando
Meio eletrônico mais antigo, rádio ainda têm ouvintes fieis no Brasil Crédito: Reprodução
Não foi a internet, nem a TV, nem os celulares e mídias móveis que tiraram a força do rádio. O meio, que completa 90 anos de presença no Brasil neste mês de setembro, continua marcando presença no cotidiano da população. Para traçar um panorama da força dessa mídia e detectar as novas formas de consumo do rádio, o Ipsos Marplan divulgou uma pesquisa inédita, que revela o grande alcance que o rádio ainda possui no País.
De acordo com o estudo, revelado durante um evento realizado nesta terça-feira, 25, pelo Grupo dos Profissionais de Rádio (GPR), 74% dos entrevistados garante ouvir rádio frequentemente. De acordo com aplicações do estudo, que foi realizado em 13 mercados brasileiros, isso equivale a um contingente de mais de 37 milhões de pessoas.
Outro ponto de destaque foi a difusão do meio entre todas as classes sociais. Os ouvintes de radio no Brasil pertencentes às classes A e B representam praticamente o mesmo percentual dos ouvintes das classes C (42% o primeiro grupo e 46% o segundo grupo). Entre os ouvintes, as mulheres são a maioria: 52% contra 48%. Pelo corte de classe social + idade, o maior percentual de ouvintes está na faixa entre 25 e 34 anos, nas classes A ou B.
Desses entrevistados, a maior parte consome rádio para passar o tempo livre, ouvir programas específicos ou simplesmente para se distrair. Os números mostraram também que o meio continua consumido em paralelo com outras atividades rotineiras. As pessoas ouvem rádio enquanto arrumam a casa, fazem refeições, dirigem, trabalham, etc.
Apesar da difusão das plataformas móveis, a maior parte das pessoas (81%) ainda prefere ouvir rádio em suas casas. Em seguida, aparece o carro (com 15%), o local de trabalho (com 9%) e ao ar livre (com 2%). Nessa parte do estudo, já foi possível perceber a influência das mídias móveis. Das pessoas que ouvem música ao ar livre, 83% o fazem via celular. Parte de quem ouve música no ambiente de trabalho, também o faz pelo telefone celular (20%).
Porto Alegre, a capital do rádio
O estudo do Ipsos Marplan também mensurou o consumo de rádio em 13 capitais brasileiras. Pelos resultados, Porto Alegre lidera o ranking (81% da população da capital do Rio Grande do Sul consome a mídia com frequência). Em seguida, aparece a Grande Recife (78%), Grande Curitiba e Grande Rio de Janeiro (ambas com 77%), Grande Belo Horizonte (75%) e Interior e Grande São Paulo (73% cada).
meioemensagem.com.br
Santo do Dia: Santa Joana Francisca de Chantal
09 dez
Santa Joana Francisca de Chantal
Neste dia queremos lembrar a vida da santa que na liturgia comemoraremos amanhã, Joana Francisca de Chantal, modelo de jovem, mãe, irmã e, por fim, de religiosa. Nasceu em Dijon, centro da França, em 1572 e foi pelas provações modelada até a santidade.
A mãe tão amada faleceu quando Joana era criança; o pai, homem de caráter exemplar, era presidente da câmara dos vereadores e por causa de maquinações políticas chegou a sofrer pobreza e muitas humilhações. Joana, que recebeu da família a riqueza da fé, deu com 5 anos um exemplo marcante quanto a presença de Jesus no Santíssimo Sacramente, pois falou a um calvinista que questionava o pai: “O Senhor Jesus Cristo está presente no Santíssimo Sacramento, porque Ele mesmo o disse. Se pretendeis não aceitar o que Ele falou, fazeis dele um mentiroso”.
Santa Joana Francisca com 20 anos casou-se com um Barão (Barão de Chantal), tiveram quatro filhos, e juntos começaram a educar os filhos, principalmente com o exemplo. Joana era sempre humilde, caridosa para com o esposo, filhos e empregados; amava e muito amada.
Tristemente perdeu seu esposo que foi vítima de um tiro durante uma caça e somente com a graça de Deus conseguiu perdoar os causadores, e corajosamente educar os filhos. Como santa viúva, Joana conheceu o Bispo Francisco de Sales que a assumiu em direção espiritual e encontrou na santa a pessoa ideal para a fundação de uma Ordem religiosa. Isto no ano de 1604. A partir disso, começou e se desenvolveu uma das mais belas amizades que se têm conhecido entre os santos da Igreja.
Santa Joana Francisca de Chantal, já com os filhos educados, encontrou resistência dos seus familiares, porém, diante do chamado de Cristo, tornou-se fundadora das Irmãs da Visitação de Nossa Senhora. Seguindo o exemplo de Maria, a santa de hoje com suas irmãs fizeram um grande bem à sociedade e à toda Igreja. A longa vida religiosa da Senhora de Chantal foi cheia de trabalhos, sofrimentos e consolações. Faleceu em Moulins, no ano de 1641. Nessa época, já existiam na França noventa casas da sua Ordem.
São Francisco de Sales nunca abandonou a filha espiritual; sobreviveu-lhe ela dezenove anos e repousa a seu lado na capela da Visitação, em Annecy (local da fundação da primeira casa da Ordem das Irmãs da Visitação de Nossa Senhora).
Santa Joana Francisca de Chantal, rogai por nós!
sábado, 7 de dezembro de 2013
MEGA-SENA DA VIRADA Estimativa de Prêmio R$ 200 MILHÕES
*para o próximo concurso, a ser realizado 31/12/2013
desde (11/11), as casas lotéricas começaram a receber as apostas para a Mega-Sena da Virada 2013, que pode pagar um prêmio de mais de R$ 200 milhões no dia 31 de dezembro. O valor da aposta permanece em R$ 2,00, e a aposta do concurso 1560 tem que ser em volante específico.
estima-se no caso de apenas um único apostador acertar as seis dezenas e levar o PRÊMIO, caso aplique o DINHEIRO na POUPANÇA, seus rendimentos seriam de R$ 1,2 milhão por mês - em torno de R$ 40 mil por dia, ou DINHEIRO para comprar 400 casas no valor de R$ 500 mil cada.
É bom lembrar que o sorteio não acumula, e caso nenhuma aposta acerte as seis dezenas, o valor será dividido entre os apostadores que acertarem cinco números. Se ninguém acertar as cinco dezenas, o rateio se dará entre os que acertarem a quadra ou ainda o terno, dentro da mesma lógica.
domingo, 1 de dezembro de 2013
Mantra da fortuna e da prosperidade
Mantra traz fortuna e prosperidade
'Hoje, estou muito melhor do que estava ontem. Amanhã, estarei muito melhor do que estou hoje.'
Todo dia eu procuro a perfeição... Ser alegre, feliz, forte.
Começo o dia cultivando na mente e no coração: amor, fé e muita sorte...
Tenho certeza que a luz de Deus guia os meus passos, minhas palavras, meus pensamentos, minhas atitudes...
Sou feliz, porque meus pensamentos são positivos, e vibro positivamente em favor: da união da família, da prosperidade do meu trabalho e para a felicidade material e espiritual de todos os meus irmãos e irmãs desse planeta.
Que o pão farto, esteja sempre em minha mesa e que nunca falte na mesa dos meus irmãos...
Estou sempre vibrando positivamente pela minha saúde e que o amor seja abundante em minha vida e também na vida de cada irmão e irmã.
Penso positivamente para afastar as energias negativas, que possam vir de pessoas menos evoluídas...
Vibro positivamente em favor da natureza, pelos animais, pela prosperidade de todos, pelos meus irmãos desempregados, doentes, abandonados, apegados aos vícios, tristes, angustiados. Para que eles sejam fortes, tenham fé e nunca, nunca se afastem de Deus...
Acredito firmemente, no poder do meu pensamento positivo, porque Deus está vivo, presente, dentro de mim...
Hoje, estou muito melhor do que estava ontem. Amanhã, estarei muito melhor do que estou hoje...
Forças negativas não irão me derrubar, não irão me prejudicar, não irão me vencer, porque Deus, vivo dentro de mim, me mantém: firme, forte e feliz....
Vibro positivamente para cada irmão e irmã, em cada canto deste planeta e que tudo aquilo que eu desejo se transforme em realidade: hoje e sempre....
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
CBN encerra prazo para pesquisa com ouvintes em parceria com Ibope
São Paulo – Projeto Pergunte ao Brasil vai escolher perguntas de ouvintes a brasileiro
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A rede CBN, liderada pela CBN FM 90.5 AM 780 de São Paulo e CBN AM 860 FM 92.5 do Rio de Janeiro, fechou uma parceria com o Conecta, braço de pesquisa online do Ibope, para o projeto “Pergunte ao Brasil”. Os ouvintes da rádio enviaram perguntas que serão feitas a milhares de brasileiros. As sugestões foram enviadas para a rádio até o dia 15 de novembro. No dia 29 deste mês os escolhidos serão anunciados.
A iniciativa é uma versão do “Ask the World” (“Pergunte ao mundo”), feito pela rede de pesquisa de mercado Win com o programa de rádio britânico ‘BBC Today’. Por meio do e-mail pergunteaobrasil@cbn.com.br, os ouvintes mandaram suas sugestões de perguntas. O “Ask the World” foi respondido por dezenas de milhares de pessoas em mais de 70 países.
Um júri formado pela diretora do Ibope, Márcia Cavallari, e pelos jornalistas da CBN Gilberto Dimenstein, Juca Kfouri, Mariza Tavares e Milton Jung escolherá as cinco melhores perguntas, que serão submetidas em consulta online a 4 mil pessoas, integrantes do Conecta-i, painel do Ibope/Conecta. Os autores das cinco questões vencedoras serão conhecidos em 29 de novembro.
O Ibope/Conecta fará a pesquisa, representativa da população de internautas do país, cujo resultado será divulgado com exclusividade pela CBN no dia 16 dezembro.tudoradio.com
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Mega-Sena da Virada: apostas para prêmio de R$ 200 milhões
Se aplicada na poupança, bolada da Mega Sena da Virada pode render R$ 1,2 milhão por mês ou R$ 40 mil por dia (Elza Fiúza/Arquivo ABr)
Começou desde o dia (11/11/2013), as lotéricas começam a registrar as apostas para a Mega-Sena da Virada 2013, que pode pagar até R$ 200 milhões no dia 31 de dezembro. O valor da aposta permanece em R$ 2,00, mas o jogo do concurso 1560 deve ser feito em volante específico. O resultado será divulgado no Portal EBC.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, caso um único apostador leve a bolada e aplique o dinheiro na poupança, seus rendimentos seriam de R$ 1,2 milhão por mês, ou algo em torno de R$ 40 mil por dia. Dinheiro suficiente para comprar um bairro inteiro, com 400 casas no valor de R$ 500 mil cada.
Como o sorteio não acumula, caso nenhum apostador acerte as seis dezenas, o valor será dividido entre os apostadores que acertarem cinco números. Se não houver vencedores também nessa faixa, o rateio acontece entre os que acertarem a quadra e assim por diante.
A Mega Sena da Virada existe desde 2009, quando pagou R$ 144,9 milhões a dois ganhadores, um de Santa Rita do Passo Quatro (SP) e um de Brasília (DF). Já em 2012, três ganhadores (de Aparecida de Goiânia, Franca e São Paulo) dividiram o prêmio de R$ 244,7 milhões. A edição mais recente foi a que pagou o maior prêmio das loterias brasileiras na história.
Na projeção divulgada pela caixa, já há R$ 52 milhões acumulados para o prêmio. No período de 45 dias de apostas, com 13 concursos entre o sorteio de sábado (9) e o da Mega da Virada, a previsão será elevada.ebc.com.br
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
TV Cidade Fortaleza
TV Cidade é uma emissora de televisão brasileira com sede em Fortaleza, capital do Ceará. Transmite para sua região de cobertura a programação da Rede Record, além de gerar programação local. Opera no canal 8 VHF e no dia 31 de agosto de 2011, transmite sua programação também no canal 32
Av. Desembargador Moreira, 2565
País Brasil
Cidade de concessão Fortaleza, CE
Canais 8 analógico
32 digital
Cidade-sede Fortaleza
Slogan A cidade não pára
Rede Rede Record
Fundador Miguel Dias de Souza
Pertence a Grupo Cidade de Comunicação
Proprietário Grupo Cidade de Comunicação
Fundação junho de 1981 (32 anos)
Prefixo ZYA 427
Cobertura 99% do Estado do Ceará
Redes anteriores Rede Bandeirantes(1981-1987)
SBT - (1987-1998)
Rede Record (1998 - presente)
Nomes anteriores TV Uirapuru
Website tvcidadefortaleza.com.br
cnews.com.br
História
1981 a 1982: Rede Bandeirantes
Ver artigo principal: TV Uirapuru
Sucessora da TV Uirapuru, a TV cidade surgiu em junho de 1981, sob a presidência do empresário José Pessoa de Araujo. A emissora era afiliada à Rede Bandeirantes e, durante todo o dia transmitia a programação da televisão paulista, que tinha como destaque os programas esportivos, o telejornalismo e o Programa do Bolinha, um dos líderes de audiência na época.
A maior audiência era de Irapuan Lima, que começava o seu programa de auditório ao meio-dia e seguia até às quatro horas da tarde e as "Irapuetes". Ao invés do abacaxi que se tornou marca registrada do concorrente nacional Chacrinha, Irapuan Lima oferecia frango aos candidatos reprovados pelos jurados no palco.
1982-1987: Rede Bandeirantes e SBT
Em 1982, a TV cidade passava a transmitir também a programação do SBT. De segunda a sábado, era exibida a programação da TV Bandeirantes, mas aos domingos a emissora cedia espaço ao Programa Sílvio Santos, que liderava a audiência em todo o país.
No mesmo ano, o Programa Irapuan Lima, a emissora lançou um outro programa de entretenimento, mas com características diferentes, o Programa Armando Vasconcelos. Também nesse ano, estreou o Programa Mão Branca, apresentado pelo jornalista Francisco Taylor e foi um marco na televisão cearense por ter alcançado a maiores audiências.
Depois do sucesso das duas primeiras experiências na editoria policial, a TV Cidade voltou a fazer grandes investimentos para viabilizar um novo projeto Cidade Livre. Um programa que abordava das notícias policiais com denúncias de problemas na cidade ao humor. Os telespectadores podiam se deslocar até o estúdio e conversar ao vivo com o apresentador. Atualmente, a emissora exibe o Cidade 190.
Em 1986, foi assinado o contrato entre a TV Cidade e o SBT.
1987-1998: SBT
No dia 7 de janeiro de 1987, o departamento de Máster da empresa em Fortaleza, o presidente Miguel Dias de Souza acompanhou pessoalmente, ao lado do jornalista Armando Vasconcelos, a troca de sinal. Saía a Bandeirantes e entrava o SBT.
O Programa Mão Branca é substituído pelo Aqui Agora Fortaleza, noticiário policial que seguia os mesmos padrão do programa Aqui Agora veiculado pelo SBT em São Paulo.
Em 1997, a emissora expandiu sua área de planejamento em marketing, reequipou seu parque tecnológico e pôs em prática um novo plano de jornalismo, apostando em uma programação diversificada para atingir públicos de diferentes segmentos.
Mudança de rede
Em 1997, surgem informações que a TV Cidade trocará SBT pela Rede Record.
Em outubro, o presidente do Grupo Cidade, Miguel Dias, surpreendeu o setor ao trocar o SBT pela Rede Record, na época em que a emissora paulista iniciava um processo de reformulação interna na busca de aperfeiçoar sua profissionalização. No início, poucos acreditavam que a mudança de sinal seria positiva para a TV Cidade. A TV Cidade inaugurou a nova programação, como afiliada da Record, às 8 da manhã do dia 5 de outubro de 1998, com o telejornal Fala Brasil.
1998-presente: Rede Record
Em 2003 a TV Cidade expandiu suas transmissões para o interior do Ceará passando a ser transmitida em 98% do estado.
Em 2007, a emissora comemora os consecutivos resultados das pesquisas de opinião, entre os telespectadores das diferentes classes sociais, que a colocam em primeiro lugar no índice de audiência em diversos horários.
Em 30 de agosto de 2008, a emissora renovou por 7 anos a sua aliança com a Rede Record, acabando de uma vez por todas com os boatos em relação ao seu retorno ao SBT.
Em outubro de 2010 a TV Cidade estreia o portal CNEWS hospedado no portal R7.
A emissora segue normalmente a programação da Rede Record mas durante a vigência do horário de verão transmite a Rede Fuso da emissora mantendo apenas o Jornal da Record em tempo real porém transmite o Jornal da Cidade 1h mais cedo e nos fins de semana desse período toda a grade local da TV Cidade e nacional da Rede Record é transmitida com 1h de antecedência.
Audiência
É a maior audiência da Rede Record na Região Nordeste e uma das melhores praças da rede no Brasil.Disputa a liderança de audiência com a TV Verdes Mares e a vice-liderança com a TV Jangadeiro. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
domingo, 10 de novembro de 2013
Rádio de cara nova e voz de cristal
Brasília – Começou a contagem regressiva para a migração do rádio AM para o espectro da FM. Decreto neste sentido foi publicado no Diário Oficial da União de sexta-feira. O documento foi assinado no dia anterior pela presidenta Dilma Rousseff, em homenagem ao Dia do Radialista. O decreto contém as regras para a migração das rádios. Um dos requisitos para que a emissora seja apta a realizar a migração é estar em dia com tributos federais, estaduais e municipais, com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, além de não ter débitos com a Justiça Trabalhista.
Um dos pontos que ainda não ficou claro é o custo da concessão de FM que o radiodifusor terá de arcar. O decreto explica apenas que o pagamento do valor correspondente à outorga será efetuado em parcela única e corresponderá à diferença entre os preços mínimos de outorga estipulados pelo Ministério das Comunicações para cada tipo de serviço e grupo de enquadramento, referente à respectiva localidade.
wilson dias / abr
Dilma recebe camiseta presenteada por dirigentes da Abratel e diz nas redes sociais que cresceu ouvindo novelas no rádioDilma recebe camiseta presenteada por dirigentes da Abratel e diz nas redes sociais que cresceu ouvindo novelas no rádio
Antes da cerimônia, na conta no Twitter, Dilma escreveu que a migração das rádios AM para FM significará mais qualidade de transmissão com menos ruídos e interferências, permitindo às emissoras de rádio ampliar a audiência. “Sou fã de rádio. Cresci ouvindo radionovelas e por muito tempo testemunhei como o rádio foi o eixo da integração da cultura e da identidade nacional.”
Durante a cerimônia de assinatura do decreto, o ministro Paulo Bernardo ressaltou que as emissoras interessadas na migração poderão protocolar o pedido a partir de janeiro. Porém, elas terão um ano para decidir pela migração ou não. A partir da publicação do decreto, o Ministério das Comunicações não vai mais conceder outorgas de Ondas Médias, podendo apenas renovar ou fazer a transferência no quadro societário para rádios que irão fazer a adaptação da outorga. O decreto informa que o governo poderá autorizar, por até cinco anos, a transmissão simultânea do sinal em FM e AM, findo o qual o canal de ondas médias será devolvido à União.
Popularização
O decreto assinado pela presidenta Dilma Rousseff é uma iniciativa que só vai melhorar a qualidade da radiodifusão brasileira, afirma Eduardo Ribeiro, do Movimento Landell de Moura. Para ele, a partir de agora, as rádios AM, que são companheiras de grande parte dos brasileiros, vão poder ser mais populares e ter alcance ainda maior, por meio da internet e de aparelhos celulares. “O Brasil tem uma relação especial com o rádio, já que foi o padre brasileiro Roberto Landell de Moura o primeiro a fazer uma transmissão pública da voz humana, testemunhada pela imprensa. Então, a medida ganha maior importância”, diz Ribeiro.
Ele lembra que o rádio é o veículo mais democrático e de maior alcance em um país com o tamanho e as características do Brasil. “Essa medida só vai engrandecer uma plataforma que é a que mais fácil chega à casa dos brasileiros”, explica.
Eduardo Ribeiro acredita que a maior parte das 1.794 emissoras nacionais que operam atualmente na frequência de AM vai fazer a migração para a faixa FM no prazo máximo de um ano, definido pelo governo. “O ganho é muito significativo. A qualidade do som AM nas cidades é horrível, por causa das interferências. A questão de custos operacionais e de manutenção técnica também fica mais fácil. E as rádios não perdem seu alcance nacional”.
Ele destaca que apesar de ser a plataforma mais democrática, o rádio é o veículo que tem as maiores dificuldades financeiras, já que a publicidade neste meio é uma da mais baratas entre todos os veículos. Por isso, o governo está propondo financiar o custo da migração a juros abaixo dos cobrados pelo mercado.
História de transformação
A migração dá um novo impulso ao rádio AM, meio de comunicação que revolucionou as comunicações do Brasil no início do século passado. De acordo com os registros históricos, o dia 7 de setembro de 1922 marcou a primeira transmissão de rádio no país que ocorreu simultaneamente à exposição internacional em comemoração ao centenário da Independência do Brasil, inaugurada pelo presidente Epitácio Pessoa.
O discurso do presidente, em meio ao clima festivo do evento, abriu a programação da exposição, tornada possível por meio de um transmissor de 500 watts, fornecido pela empresa norte-americana Westinghouse e instalado no alto do Corcovado. Apenas 80 receptores espalhados no Rio, em Niterói e em Petrópolis acompanharam a transmissão experimental, que teve ainda música clássica - incluindo a ópera O Guarani, de Carlos Gomes - durante toda a abertura da exposição.
À frente da iniciativa estava o cientista e educador, Edgar Roquette Pinto, considerado o pai da radiodifusão brasileira. “Segundo o depoimento do próprio Roquette, praticamente ninguém ouviu nada da transmissão, porque o barulho da exposição era muito grande”, conta o historiador Milton Teixeira. “Os alto-falantes eram relativamente fracos, mas mesmo assim causou uma certa sensação a transmissão do discurso do presidente Epitácio Pessoa e das primeiras músicas”, diz.
Apesar da transmissão no Rio, o início efetivo e regular das transmissões do rádio ocorreu somente no ano seguinte, mais uma vez graças ao esforço de Roquette Pinto. Ele tentou, em vão, convencer o governo a comprar os equipamentos da Westinghouse, que permitiram a transmissão experimental. A aquisição foi feita pela Academia Brasileira de Ciências, e assim entrou no ar, em 20 de abril de 1923, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.
A emissora pioneira
é a atual Rádio MEC, que foi doada pelo próprio Roquette Pinto ao Ministério da Educação em 1936. Nesse ano, também foi fundada, a princípio como emissora privada, a Rádio Nacional, que seria incorporada ao patrimônio da União na década de 40.
Governo garante apoio a processo de migração
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, garantiu apoio do governo no processo de migração. “Durante certo tempo, permitiremos que se transmita tanto em AM quanto em FM, possibilitando também a migração de audiência.” Segundo ele, a faixa de frequência em que hoje operam as rádios FM comporta as emissoras que migrarão.
Apenas nas grandes cidades, onde não há espectro disponível, as novas FMs serão alocadas nas faixas 5 e 6 de televisão, que serão liberadas com a digitalização da TV analógica. O plano de transição para o rádio deve ser divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nos próximos meses. O ministro disse que até o próximo ano o governo e a indústria irão tratar da fabricação de novos equipamentos adaptados para a mudança de faixa, no caso das emissoras que migrarão para os canais de VHF. tribunadonorte.com.br/
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
No Dia do Radialista, Dilma assina decreto para rádios AM migrarem para FM
‘Faço justiça a milhares de radialistas e às rádios AM espalhadas pelo país prestando serviços à população’, diz presidente
07 de novembro de 2013 | 12h 09
Eduardo Rodrigues e Rafael Morales, da Agência Estado
BRASÍLIA -
A presidente da República, Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira, 7, que "faz justiça" ao assinar o decreto de migração das rádios AM para a frequência FM. A medida marca o Dia do Radialista, comemorado nesta quinta.
"Faço justiça a milhares de radialistas e às rádios AM espalhadas pelo país prestando serviços à população. Em muitas pequenas localidades do Brasil essas rádios são os instrumentos de conexão entre as pessoas que integram a nossa população. É importante que o Estado crie condições para que continuem funcionando e se adaptem às novas tecnologias de telecomunicações", afirmou.
De acordo com a presidente, a migração vai melhorar a qualidade da transmissão dessas rádios, que terão menos ruídos e interferências. "As rádios AM vão manter seus ouvintes e até ganhar mais audiência, propiciando maior poder de negociação com anunciantes. Além disso, com novos aplicativos, poderão transmitir para celulares e tablets via internet, chegando também às novas gerações que utilizam esses aparelhos", completou.
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, avaliou que a melhor qualidade do sinal de transmissão FM gerou ao longo dos anos um menor interesse pela frequência AM, que vem perdendo audiência. "Por exemplo, alguns rádios de veículos nem sintonizam mais a AM", destacou, durante a solenidade de assinatura do decreto de migração das rádios.
Segundo ele, o decreto possibilita a extinção do serviço AM em caráter local, migrando para FM. "O ministério tem se esforçado em políticas que incentivem a modernização do setor de radiodifusão. Os interessados poderão solicitar a mudança a partir de 1º de janeiro de 2014. Quem quiser continuar no AM poderá solicitar ampliação de cobertura para caráter regional e nacional", afirmou.
De acordo com Bernardo, haverá uma fase de transição na qual os radiodifusores poderão transmitir nas duas frequências, até que a população se adapte. "Acreditamos que essa será uma transição rápida. Quero chamar atenção para um ponto da maior relevância: na hipótese de não haver canal de rádio disponível na localidade, serão utilizadas as frequências dos canais 5 e 6 da televisão", acrescentou.
O ministro explicou que futuramente outras medidas terão de ser adotadas para garantirem que os aparelhos de rádio possam sintonizar essas frequências. Já sobre o modelo brasileiro de rádio digital, Bernardo afirmou que novos testes ainda serão realizados pelo ministério em 2014. economia.estadao.com.br/
DIA DO RADIALISTA
Ubiratan Lustosa
Durante muito tempo o Dia do Rádio, ou da Radiodifusão, e o Dia do Radialista foram comemorados juntamente, em 21 de Setembro que é também o Dia da Árvore. A celebração teve início em 1945, quando um decreto assinado pelo presidente Getúlio Vargas fixou os níveis mínimos de salário dos trabalhadores em empresas de radiodifusão.
Nos anos 80, por ocasião do IV Congresso Brasileiro de Radiodifusão, realizado na Bahia, os proprietários de Emissoras decidiram estabelecer uma data para comemorar em separado O Dia da Radiodifusão. Escolheram 25 de Setembro, pois nesse dia nasceu Roquette-Pinto.
Edgard Roquette-Pinto, médico, antropólogo e professor, nascido em 1.884, fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1.923.
Dessa forma, passamos a comemorar em 21 de Setembro o Dia do Radialista e em 25 desse mês o Dia do Rádio, ou da Radiodifusão.
Mais recentemente, em decreto assinado pelo Presidente Lula, foi instituído no calendário de efemérides nacionais o Dia do Radialista a ser comemorado em 7 de Novembro, data de nascimento do compositor, músico e radialista Ary Barroso.
Costumes não se criam por decreto e em razão disso continuo recebendo e enviando cumprimentos na data original da qual todos os radialistas gostam: 21 de Setembro.
Na verdade, a Radiodifusão é de importância imensurável. E o homem de Rádio que leva a sério a sua profissão, que nela crê e a ela se dedica, presta um serviço de inestimável valor à coletividade e faz jus a essas comemorações.
Seja na informação precisa e imediata, seja no aviso de utilidade pública, seja no lazer proporcionado pelos programas que divertem e deleitam, seja na orientação dada, na cultura difundida, na transmissão dos eventos esportivos, seja nas mensagens de paz e amor e fraternidade, o profissional de Rádio presta um grande serviço à nação.
E não são apenas os locutores, os comentaristas, os noticiaristas, os repórteres, aqueles apresentadores que vocês ouvem, que desempenham papel importante na Radiodifusão. Há todo um exército de pessoas cujos nomes vocês nem conhecem, cuja voz vocês nunca escutam e que estão dia e noite, domingos e feriados, trabalhando para que a Emissora possa fazer suas transmissões. São os proprietários e diretores das empresas de radiodifusão, os técnicos, os operadores, o pessoal da área artística, os redatores e produtores, os integrantes do setor comercial e da administração, muita gente mais, compondo uma colmeia que não pára, que trabalha, produz e realiza, fazendo-se merecedora de admiração e respeito.
No dia 21 saudamos os radialistas. No dia 25 homenageamos os radiodifusores, os proprietários de Emissoras. É muito grande a sua luta, são enormes os investimentos necessários, não é fácil a seleção de profissionais, são preocupantes as despesas enormes que se repetem todos os meses.
Com tantos compromissos, não foram poucos os que desistiram
no meio da jornada.
Recebam nosso abraço, heróicos radialistas e radiodifusores.
Recebam a nossa homenagem e os nossos votos de sucesso. ulustosa.com
terça-feira, 5 de novembro de 2013
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
sábado, 6 de julho de 2013
domingo, 23 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Programa Jurandir Mitoso Na Cidade AM 860
sexta-feira, 24 de maio de 2013
quinta-feira, 23 de maio de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Túnel do Tempo - Rádio Iracema de Fortaleza
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